segunda-feira, 10 de junho de 2019

O Bom Partido - Curtis Sittenfeld


Uma versão moderna e emocionante do clássico Orgulho e preconceito
Uma versão da família Bennet – e de Mr. Darcy – como você nunca viu antes. Liz trabalha como escritora em uma revista e, assim como Jane, sua irmã mais velha instrutora de yoga, mora em Nova York. Preocupadas com os recentes problemas de saúde do pai, elas voltam à cidade onde nasceram para ajudar – e acabam descobrindo que tanto a bela casa em que cresceram quanto sua família estão desmoronando.
As irmãs mais novas Kitty e Lydia estão ocupadas demais com seus treinos de CrossFit e dietas para arranjar empregos.
Mary, a irmã do meio, está fazendo seu terceiro mestrado à distância e quase não sai do quarto, exceto para suas aventuras misteriosas nas noites de terça. E a Sra. Bennet só pensa em uma coisa: como casar suas filhas, especialmente
com o aniversário de quarenta anos de Jane se aproximando. Até que chega à cidade o cobiçado médico Chip Bingley, famoso por ter participado do reality show Bom Partido. Em um churrasco de Quatro de Julho, Chip e Jane se interessam imediatamente um pelo outro, mas seu amigo
neurocirurgião Fitzwilliam Darcy não tem a mesma sorte com Liz. Primeiras impressões, porém, podem estar erradas.


     Em uma recontagem moderna de Orgulho e Preconceito vamos ter muita confusão, risadas, questões familiares, e romance!
Eu iniciei a leitura já com as expectativas altas, gosto demais de Jane Austen e ler uma recontagem de sua obra mais famosa e querida estava me deixando super animada. Logo nas primeiras páginas fiquei presa, pela escrita da autora, pelo reconhecimento dos personagens nessa versão atual, além disso, os capítulos do livro são curtos (exceto por alguns, que se estendem um pouco mais) o que me passou a impressão de uma leitura ainda mais fluida.
     Então vamos conhecer um pouco sobre os Bennets da nossa época: Liz e Jane, as filhas mais velhas do Sr. e Sra. Bennet, moram em Nova York, são bem resolvidas financeiramente, moram sozinhas já a alguns anos e após seu pai ter problemas de saúde elas retornam para sua cidade de origem Cincinnati para ajudar nos cuidados como cozinhar e levá-lo ao médico. Mary, Kitty e Lydia são as mais novas e não estão tão dispostas assim a ajudar. Mary está focada em seus estudos (que parecem nunca ter fim) já Lydia e Kitty estão envolvidas com o Crossfit e seus mundinhos limitados. 
      Em um churrasco de 4 de julho na casa de seus vizinhos - os Lucas - eles irão conhecer Chip Bingley (participou do reality show conhecido como "O Bom Partido", daí o nome do livro) e seu amigo não muito simpático Fitzwilliam Darcy, que logo de cara não gosta de Liz e vice-versa; em contrapartida, Chip e Jane parecem se apaixonar já nesse primeiro encontro. Darcy e Chip são amigos e médicos e trabalham juntos no hospital de Cincinnati.
Apesar da antipatia inicial e desse relação cão e gato, com o tempo eles vão percebendo que se entendem e que podem conversar abertamente.

       Algo que descobrimos é que os Bennets estão com dificuldades financeira principalmente depois dos custos de despesa com hospital do Sr. Bennet, mas que ninguém parece estar dando a importância devida. A Sra. Bennet continua viciada em comprar coisas para a casa dos catálogos, coisas essas desnecessárias e que se acumulam em caixas dentro da casa. As filhas mais novas que moram com eles também não tem pressa alguma em sair de casa e arrumar um emprego ou de se mover e fazer algo útil. 
     Responsável como Liz é, ela se vê na responsabilidade de fazer algo, já que seu pai não toma atitude alguma e podem acabar perdendo a casa! Ela entra em uma missão de vender as coisas que não são usadas, fazer reparos na casa que está com muitos problemas em sua estrutura, entre outras coisas para ajudar a família. 
     O livro não foca tanto no romance, mas na vida familiar e os problemas enfrentados por eles, que não são poucos, diga-se de passagem e também na vida de Liz pois fala bastante do trabalho dela - ela trabalha em uma revista feminina (Rímel), e andou tendo desilusões amorosas. 
     Assim como no original de Jane Austen, aqui a Sra. Bennet me deixou um pouco irritada por suas atitudes (querendo casar suas filhas a todo custo, julgando as pessoas por sua condição social, racial, etc) e já o Sr. Bennet pela falta da mesma, porém também é interessante o fato de não serem personagens perfeitos e estereotipados. 
"Muitos homens não querem filhos.- O senhor Bennet bebeu um gole de café. - Eu mesmo até hoje não sei se quero."
      No final eu queria mais, queria saber mais de tudo sobre os casais e os detalhes da vida, mas assim como nos livros na Jane Austen, só vemos até certo ponto. A personagem que mais senti falta de informações ao final foi Jane. Fora isso gostei demais do livro e recomendo muito pra quem gosta do livro que o inspirou mas se não leu também irá gostar, e sem problemas de não ter lido Orgulho e Preconceito. E algo que eu não sabia é que serão publicados outros livros baseados nos outros livros da autora, vamos esperar ansiosas! 
     Pra quem assina o Kindle Unlimited, ele está disponível, inclusive li utilizando ele, o que me pareceu fazer a leitura ser mais rápida ainda. Então corre lá, cai dentro dessa leitura gostosa e aproveite!  
 


terça-feira, 14 de maio de 2019

Contumélia - Lilian C. Peixe

   Inês é uma jovem desesperada!
   Ela completou 16 anos e D. Constância, sua madrinha com quem ela mora, decidiu que ela precisava de um noivo. O problema é que, miseravelmente, D. Constância escolheu um pretendente absolutamente intragável, o Sr. Macedo. 

   Agora a única esperança de Inês, para não acabar casada com alguém que ela não suporta ou ir para um convento, é o súbito interesse que Henrique, um velho amigo da família, passou a demonstrar por ela. Contudo, ela não sabe se as intenções dele são realmente sérias e antes que possa descobrir, é enviada numa viagem inesperada para o noivado de sua prima Cecília em Petrópolis.
Assim, em meio ao burburinho causado pelo misterioso assassinato do barão de Araribá em Paraíbuna, Inês e sua espirituosa companheira Teresa acabarão envolvidas em inusitadas e perigosas aventuras. 



   Contumélia foi um livro que me pegou de surpresa, não estava com grandes expectativas, porém como vi resenhas positivas, decidi ler e acabei sendo envolvida nessa história. 
Inês Martins é uma mocinha de 16 anos, ela mora com a sua madrinha, que anda importunando-a para se casar com o insuportável Sr. Macedo; o pouco que ele aparece no livro já nos deixa com raiva desse personagem presunçoso e arrogante. 
   Nesse mesmo tempo, Henrique Azevedo, amigo da família começa a transparecer um interesse repentino por ela, que apesar de não sentir nada de especial por ele, acha que é uma esperança mais feliz do que ir para o convento. 
   Sua madrinha, para evitar a aproximação de Inês com o Sr. Azevedo a envia para uma viagem para Petrópolis para visitar seu tio e prima (que irá noivar em algumas semanas), junto com sua mucama Teresa - uma personagem muito importante, por ser também melhor amiga da nossa mocinha - onde elas irão ter muitas aventuras como nunca antes. Amei a amizade de Teresa e Inês, podemos sentir a força desse companheirismo.
O que não citei antes é que está sendo investigado o assassinato do barão de Araribá, que foi morto em uma casa de má reputação; e mais importante ainda: o principal suspeito por este crime é o nosso mocinho - André! 
   Quando nossos mocinhos se encontram no trajeto de Inês a Petrópolis, tudo muda! Inês e Teresa vão acabar se envolvendo em muitos perigos junto com André (e põe perigo nisso!). Elas correm até risco de vida por esse envolvimento, mas mostra a Inês coisas que ela nunca havia imaginado viver. 
   O romance é fofo, e é agoniante ao mesmo tempo por ser um amor proibido e os dois sabem disso, mas o sentimento é mais forte e inevitável. E a gente só torce para no final eles conseguirem de alguma forma ficar juntos.  
"- O que foi? Não há encanto maior do que o do amor proibido. A troca secreta de bilhetes, as poesias colocadas embaixo da porta, as rosas deixadas diante do portão. É maravilhoso, não é? A emoção, o coração disparado, a loucura de acreditar que nada ficaria entre nós e a certeza cega de que eu não poderia sobreviver se não ficasse com ele."
  
   A narrativa é intercalada entre Inês, Teresa e André, e foi um ponto muito positivo já que podemos saber mais o que cada um está sentindo e o ponto de vista deles!
   Algo que gostei bastante também foi por ser um cenário nacional, em alguns momentos pudemos curtir a descrição de pontos importantes da nossa história pela autora e acho que isso enriqueceu o livro! 
   No início senti um pouco de dificuldade para entender os personagens coadjuvantes, por serem muitos sobrenomes e envolvimento no assassinato, porém talvez tenha sido uma percepção minha mas não falta de explicação da autora. O final é surpreendente apesar de rápido mas senti que finalizou de uma forma aconchegante e tranquilizadora para nós leitores! 
   Indico para quem quer uma leitura rápida, já que é um livro curtinho, e que goste de romances de época nacional; além disso é ótimo para quem quer começar a ler este gênero, pois é leve e ao mesmo tempo muito interessante e repleto de aventuras, romance e ainda de bônus história nacional.
 

segunda-feira, 22 de abril de 2019

Amor Imenso - Penelope Ward

   Desde garoto, Justin amava Amelia, que odiava Justin desde que ele se mudou para a casa vizinha à da sua avó, em Rhode Island. Não, nada disso. Amelia também amava Justin, mas um mal-entendido o fez pensar que a garota mais incrível do mundo não correspondia ao seu amor e, pior, o odiava. Os anos se seguiram, e os dois tomaram caminhos distintos até que o destino – e um empurrãozinho de Nana, avó de Amelia – os reuniu novamente na casa onde se conheceram quando eram adolescentes. Obrigados a compartilhar o mesmo espaço, Justin – que aparece na casa de praia de Nana com a namorada – e Amelia vivem como cão e gato. Orgulhosa, a princípio ela não dá o braço a torcer ao amor que sempre sentiu pelo vizinho e reluta o quanto pode contra os encantos de um Justin, agora, mais maduro e... muito mais atraente. Será que ambos resistirão à paixão e ao desejo que os incita desde a adolescência?



     Após uma leitura tão densa que fiz - Outlander 3 - senti que precisava de um livro mais leve e clichê. Decidi então ler esse livro que foi muito indicado pela Pah, do Livros & Fuxicos. Eu também assinei o Kindle Unlimited, que estava em promoção por três meses pagando R$1,99, então li em formato digital, o que acho que me ajudou a ler bem rápido (risos).

    Depois de quase 10 anos separados após um ocorrido que deixou mágoas em nossos protagonistas, eles recebem como herança uma casa de praia que significou muito na infância deles, eles se tornarão - os dois!- proprietários dessa casa e terão que lidar com a presença um do outro novamente. Amélia fica extremamente preocupada com esse reencontro com seu ex- melhor amigo, e quando ele aparece na casa com uma linda namorada e cheio de raiva e mágoa acumulada para cima dela, a situação fica bem tensa.
    Mas Amélia vai tentar fazer as pazes e pedir desculpas para Justin, e eles entram no maior clichê de cão e gato, naquela de eu te amo mas eu te odeio que faz a gente se divertir.
    Justin Banks é cantor e compositor, o que completa mais ainda o personagem que nossa protagonista tanto ama! Vê -lo cantar traz lembranças de um tempo em que eles eram muito próximos.
   Aos poucos eles vão se entender, com conversas longas e muito sinceras, e lembrar que na verdade não deixaram de sentir falta um do outro, apesar de tudo. E podem ficar despreocupados porque não temos triângulo amoroso, nesse ponto nosso mocinho merece muitas palmas, foi super repeitador e fiel... Porém preciso ressaltar que em alguns momentos  me irritou um pouco a forma com que ele expunha seu ciúme, me incomodou bastante, e foi um dos pontos negativos, mas ele se redimiu pelas atitudes que foi tomando durante a história. Se revelou muito amoroso e digno do amor de Amélia (e ganha a admiração de nós leitores, é claro!)



    Entre idas e vindas do amor, eles se reconciliaram e estabeleceram conexões como eram infância e adolescência, e o amor vai tomando conta a cada dia!
"Você me ensinou que amor não tem a ver com palavras. É uma série de atitudes. Você mostrou seu amor por mim no jeito de olhar, em como me trata (...)" 
   Vamos descobrir quem é o amor imenso e é simplesmente adorável como tudo se constrói aos poucos e como esse amor imenso transforma pra muito melhor o nosso mocinho...foram momentos que me fizeram suspirar!
"(...) ás vezes o que mais tememos é justamente aquilo de que nossa alma mais precisa."
   A leitura é muito fluida, por ser um livro com clichês mas quem nos surpreende no final das contas, a gente lê e nem sente o tempo passar. Se está precisando disso, é um livro que indico, com certeza!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

A abadia de Northanger - Jane Austen

A Abadia de Northanger conta a história da adorável Catherine Morland, jovem fascinada por romances góticos e possuidora de vívida imaginação. Em meio aos passeios e bailes da sofisticada sociedade de Bath (onde se depara com coqueteria, insinceridade, vaidades e intrigas) e à estada na Abadia de Northanger (onde se depara com os perigos de se deixar arrebatar pela imaginação), esta ingênua e íntegra heroína encontra o amor, bem como passa a conhecer melhor a natureza humana.  


      De todas as obras que li de Jane Austen, essa foi a que li mais rápido, sem sombra de dúvidas; não sei se por já estar habituada (é a sexta obra que leio dela) ou por realmente ser de uma compreensão melhor. Seja como for, A abadia de Northanger me cativou e não conseguia parar de ler.
   Catherine Morland é a mocinha dessa trama, uma jovem de dezessete anos, que é tratada aqui como nossa heroína; não foge muito dos padrões de mocinhas de Jane Austen: com uma família com vários irmãos, de origem humilde mas nem tanto assim, moram em um lugarejo mais distante da cidade... Logo no início da história ela é convidada por seus vizinhos (os Allen) que tem uma condição financeira e social melhor, para ir à Bath, para quem já está habituado aos romances de época sabe que é um local que tem uma vida social mais agitada, não tanto quanto Londres, mas ainda um ponto de encontro e de muitas diversões. Nossa protagonista logo se anima para ir em sua primeira viagem e primeiros eventos sociais.
    Lá ela vai conhecer algumas pessoas, entre elas Isabela Thorpe e seu irmão (um personagem bem intransigente para não dizer pior); Catherine e Isabela logo se afeiçoam e se tornam inseparáveis, até o irmão de Catherine chegar! Pois Isabela e o sr. Morland (no caso irmão mais velho de Catherine), já se conheciam previamente e a partir de então todas as juras de amizade de Isabela parecem fracas e nada confiáveis. Uma personagem que logo vai aguçando nossa raiva assim como seu irmão, há momentos que dá vontade de se intrometer na história (risos).  Há muita inconstância e infidelidade da parte dela, e ao longo da trama podemos ver com mais clareza, apesar de Catherine demorar para notar, mas irá chegar o momento em que será quase impossível não ver tais defeitos.
   Porém nossa heroína também conhece Henry Tilney, nosso mocinho... podem suspirar (risos). Ele não é o maior galã mas é doce e se mostra com opiniões muito sinceras em vários momentos, falando tudo o que tínhamos vontade de falar! E ele tem uma irmã também muito doce e sincera, que Catherine logo tenta se aproximar. 
Nossa mocinha é então convidada pelos amigos a acompanhá-los por um período na abadia de Northanger; ela fica mais que feliz, fica radiante pelo convite, e por vários motivos: as companhias: tão queridas e desejadas, o local que aguça a curiosidade dela pelas leituras que tem feito de romances góticos, que por sinal tem grande repercussão nesse livro, trazendo críticas de várias formas. 
    Assim eles vão para a abadia onde a mente de Catherine em muitos momentos cria ilusões e suposições estapafúrdias. Apesar disso vai passar muitos momentos agradáveis na companhia desses irmãos. 
Edição da Editora Martin Claret com três obras da autora 


   A obra traz muitas críticas, como sempre, Jane Austen não nos decepciona, críticas sociais,  de como as pessoas da época julgavam pela condição financeira e social, julgando até mesmo o caráter baseado nesse fator; incrível é como é retratado com inteligência, muitas vezes cinismo e humor, ao estilo Jane Austen! A autora me encanta muito com essa abordagem pois é um livro de 1803 (ano em que foi escrito porém foi publicado posteriormente), e ainda assim traz muita coragem para uma mulher dessa época. 
   Considero esse livro um dos melhores, apesar de não ser um dos preferidos do público; apesar do final muito corrido - tudo se resolvendo em duas páginas, o que me incomodou um pouco, gostei muito! 
     Outro ponto legal é que a autora faz críticas à outros autores que desdenham os romances para parecerem mais cultos e intelectuais, nessa época esse tipo de obra não era bem vista e ela mostra sua revolta, mostrando como ela já revolucionava e continua revolucionando até hoje! Pude notar também um maior envolvimento da autora nessa obra, pois aqui  e ali ela se "intrometia" na história, o que deu uma sagacidade e presença de espirito maior á obra. 
"Isso mesmo, romances; pois não vou adotar esse mesquinho e grosseiro costume, tão comum entre romancistas, de degradar com sua censura desdenhosa os próprios trabalhos cujo número eles mesmos fazem crescer, unindo-se a seus piores inimigos em dar os mais agressivos epítetos a tais obras, nem sequer permitindo que sejam lidas por sua própria heroína, que, se por acidente lhe cair nas mãos um romance, decerto folheará suas insípidas páginas com repulsa."

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Meu Planner 2019

    

   O assunto hoje é diferente do usual: papelaria! Nós leitores amamos itens de papelaria, isso é uma verdade, e eu não sou diferente nesse ponto, então decidi compartilhar com vocês o meu planner desse ano. 
   Esse ano eu queria um planner, algo que eu pudesse ter uma visão maior de planejamento, já que eu sempre usei agenda e senti uma necessidade maior em alguns pontos que esta não costuma ter. Porém eu não queria (nem podia, risos) gastar muito; geralmente os planners são bem "salgadinhos" então fiquei pesquisando até que encontrei este nas Lojas Americanas e me encantei! O preço também foi bem melhor: R$40,00. 
   Ele é da tilibra da linha Soho, que tem outras capas lindas e cadernos também. Vem com elástico para fechar e parece ser bem resistente, nada daquele material que logo estraga. 
   Então vamos fazer um pequeno tour por dentro dele: 
Por dentro também vem aquela aba para guardar papeis importantes, o que é bastante útil; tem figurinhas para colar onde quiser e são bem fofas! 


Ele tem visão anual, com lugar para quatro metas durante o ano, visão mensal com lista de prioridades do mês e anotações: 




As cores dos meses vão intercalando de verde claro (tom pastel) e rosa claro (também em tom pastel). 


Nos dias da semana temos essa disposição a seguir, que também gostei porque quando está aberto você consegue ter a visão total da sua semana. 
  
    Inclusive já deixei marcadinho o dia do meu aniversário, só pra vocês saberem (risos). E como podem ver, nessa visão semanal também vem com espaço para prioridades da semana, o que deve ser feito na semana mas que não tem um prazo exato e ainda mais um espaço para anotações. 


    Ao final do planner temos várias folhas para anotações, isso foi um bônus porque nesse espaço pude detalhar algumas metas como a de leituras, e também escrevendo o que li em cada mês, como posso planejar para atingir uma meta, etc. 
   As folhas são de um tom mais amarelado mas que achei super fofo e são bem resistentes e quase não transfere as tintas das canetas e marca-textos. 
   Qualquer dúvida a mais sobre ele podem perguntar e espero que tenham gostado desse conteúdo diferente por aqui! Compartilhem comigo a escolha de planner/agenda de vocês para esse ano, vou adorar saber mais! 
                           Grande beijo! 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Série Outlander - 1ª temporada

   
   
        Hoje queria falar para vocês um pouco sobre essa série maravilhosa, surpreendente, interessante, enfim... (risos), ela é baseada nos livros da autora Diana Gabaldon.   Eu comecei a assistir a série por indicação, principalmente por ser romance histórico, mas posso dizer que foi muito além das minhas expectativas. Além do romance, encontramos mistérios, muitos fatos históricos reais, apesar da ficção, tem muitas veracidades, o que me atraiu bastante por gostar de história; tem também muita ação, fala da cultura dos highlanders, e passei tempos em relacionamento sério com Outlander! 
    Vamos falar um pouco do enredo então: Claire Randall é enfermeira em 1945 (sim, II Guerra mundial), casada com Frank Randall, professor de história, que também serve à Inglaterra durante a guerra. Quando o fim da guerra é decretado, Claire e Frank decidem partir em uma segunda lua de mal, após anos separados pela guerra, cada um trabalhando para o país em locais distantes, eles precisam se reconectar e decidem ir para a Escócia. 
Claire e Frank Randall na Escócia 

     Frank como historiador é captado pelo passado daquele local e logo começa a se envolver e pesquisar mais, inclusive sobre antepassados seus. Em uma de suas explorações, os dois assistem a um culto pagão, no alto de uma colina, Craigh na Dun. Após esse ocorrido Claire volta ao local para pesquisar sobre plantas que viu lá. 
Craigh na Dun

     Quando nossa protagonista toca a pedra em Craigh na Dun... começa a nossa aventura! Ela é transportada para o passado: 200 anos atrás! Não é fácil ser mulher nessa época e isso é algo que ela descobre quase imediatamente, com uma tentativa de estupro; ela é salva por um integrante de um clã escocês, os Mackenzie. 
     E é ai que ela conhece Jamie Fraser, um escocês ruivo, teimoso e duro na queda, mas simplesmente o mocinho mais apaixonante de todos. Eles vão manter uma relação de amizade até que são obrigados a casar para a segurança dela e vão se descobrir, se conhecer e fazer com que a gente simplesmente se apaixone. 
     Esse foi, com certeza, o melhor casal para mim, até hoje. É impossível não se envolver com as personalidades e a força que os dois têm. Ela, independente da época, está a frente de seu tempo, destemida, e dá um tapa na cara até mesmo em muito mulher de 2019; ele é protetor, corajoso e muito fiel. A história deles não aquele conto de fadas em que tudo dá certo mas mesmo assim eles tem um sentimento capaz de passar por cima de qualquer problema. 
    Claire é inspiradora também para mim, além dos motivos acima pois ela é enfermeira e é maravilhosa nisso, não pensa duas vezes antes de tentar ajudar alguém, sou da área da saúde (nutrição), portanto isso me encantou. É fácil se conectar com os personagens e com a história.
Claire e Jamie

    Há também uma clareza na forma de mostrar a época, pois a autora mostra isso nos livros e também podemos ver na série, como a mulher era vista de forma preconceituosa, as coisas horríveis que aconteciam como queimar pessoas por acharem que eram bruxas, enfim, como eu disse, há muita veracidade em fatos históricos. 
    A série está disponível no Netflix até a 3ª temporada, e a Fox tem disponível até a 4ª. 
   Tem resenha também do 1º livro aqui no blog - A viajante do tempo - para quem não tem preguiça de ler é uma ótima dica, e até mesmo quem tem, quando a gente começa simplesmente devora o livro, não consegue parar de ler! Vale muito a pena, porém a série é muito fiel aos livros, então é bastante válido. Se quiserem posso fazer resenha da segunda temporada também, já assisti inteira (risos). 
    Quem aí também é apaixonado por essa série? Se ainda não conhece, recomendo muito, dê uma chance para esse casal e essa história incrível. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Era uma vez no outono - Lisa Kleypas


       A jovem e obstinada Lillian Bowman sai dos Estados Unidos em busca de um marido da aristocracia londrina. Contudo nenhum homem parece capaz de fazê-la perder a cabeça. Exceto, talvez, Marcus Marsden, o arrogante lorde Westcliff, que ela despreza mais do que a qualquer outra pessoa. Marcus é o típico britânico reservado e controlado. Mas algo na audaciosa Lillian faz com que ele saia de si. Os dois simplesmente não conseguem parar de brigar. Então, numa tarde de outono, um encontro inesperado faz Lillian perceber que, sob a fachada de austeridade, há o homem apaixonado com que sempre sonhou. Mas será que um conde vai desafiar as convenções sociais a ponto de propor casamento a uma moça tão inapropriada?



     

     Uma mocinha bem teimosa, mal-educada e sem papas na língua, temos então, no segundo livro da série As quatro estações do amor, Lilian Bowman! 
        Mas não vamos ser maldosas, nossa mocinha também é cheia de qualidades, entre elas a sua força, sempre decidida, uma mocinha que inspira e  passa uma mensagem de que não temos que concordar com tudo coisa nenhuma! (risos)
          Lilian com todas essas características, e também de origem americana, é integrante das Flores Secas, conhecemos elas no primeiro livro da série; e nessa temporada é a vez de Lilian arranjar um pretendente, o que não será nada fácil por sofrer certo preconceito social; apesar de seu pai ser muito rico, empresário dono de um empresa em NovaYork, os aristocratas não aceitam muito bem aqueles que não têm títulos como eles.  Já o nosso mocinho Marcus Westcliff, ou conde de Westcliff, é um inglês aristocrata, com uma linhagem mais antiga do que é possível imaginar, um homem que não entende o casamento como algo relacionado com sentimentos e sim como um acordo. Marcus teve uma infância difícil, vamos descobrindo isso ao longo do livro, e entendemos porque ele pensa e age dessa forma. 
“A vida de Marcus havia sido moldada por rígidas expectativas e obrigações - e a última coisa de que ele precisa era distração. Ainda mais na forma de uma garota rebelde. “

       Lilian e Marcus são como cão e gato, ódio à primeira vista... ou não. Sabemos que por baixo da teimosia dos dois existe um sentimento que vai tomando conta aos poucos. A cada briga vemos eles enxergam um ao outro, como realmente são, além do que eles têm na cabeça; ele vê Lilian como uma mal- educada, desgovernada e ela vê Marcus como uma homem frio, arrogante e que odeia diversão. E, é claro, vão descobrir que estão muito enganados.
      É lindo ver um mocinho que parece tão sem sentimentos se mostrando tão zeloso, cuidadoso, protetor, nos deixa suspirando, e uma mocinha tão teimosa se rendendo ao amor.
Medo de você? – disse Lillian sem pensar. – Meu Deus, eu nunca teria. Westcliff inclinou a cabeça dela para trás e a encarou, e um sorriso se espalhou lentamente pelo seu rosto. Não, não teria – concordou. – Você seria capaz de cuspir no olho do demônio, se quisesse.”

          As Flores Secas tem sua participação especial no livro, assim como a irmã de Lilian que também está no grupo, é lindo ver o companheirismo das duas em todos os momentos. 
A superação de preconceitos e de mágoas do passado é encantador, pois traz uma mensagem de esperança de que nem tudo é aquilo que pintamos na nossa cabeça, e sim algo maravilhoso que está “escondido” talvez pelos nossos próprios preconceitos. 
     O final do livro já deixou um gostinho de quero mais para o próximo volume com a terceira mocinha Evie, e já estou doida para continuar. A série em si trata de muitos assuntos interessantes, e nos dois primeiros foi bem claro que a autora quis fazer críticas à aristocracia inglesa e toda sua pompa. Série linda e fofa, recomendo bastante, ainda mais como admiradora dos romances de época.   
     A resenha do primeiro livro já tem aqui no blog!