quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Espada de vidro - Victoria Aveyard


   Se sou uma espada, sou uma espada de vidro, e já me sinto prestes a estilhaçar.
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar.
Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.



   Olá pessoal! Como vocês estão? Hoje vim falar sobre a continuação de "A rainha vermelha", uma distopia que me cativou bastante e a continuação não foi diferente. Vem saber um pouco mais!
   Depois do que Mare e a Guarda Escarlate fizeram no palácio, eles fogem para encontrar os outro da Guarda. Vamos de encontro a um movimento muito maior do que Mare imaginava, e ela vai contar com Cal, o "príncipe exilado", nessa grande aventura. Isso com certeza não é bem aceito logo de cara pelos outros, como Farley, que trata Cal com desdém e desconfiança.
   Nesse livro Mare, Farley, Cal, Shade, Kilorn e outros que irão aparecer posteriormente irão em busca dos sanguenovos, os que são iguais a Mare e Shade, vermelhos e prateados ao mesmo tempo... Essa busca vai trazer muita adrenalina, emoção, ameaças da parte do novo rei - Maven, super cruel a propósito - que irão mexer com as estruturas desses rebeldes e, claro, com as nossas também.
   Nessa aventura eles vão desafiar pessoas poderosas, lutar por seus ideais, e acima de tudo testar sua coragem, até onde eles vão para alcançar o que querem? Muito longe, vocês podem ter certeza.
"As pessoas sabem meu nome, conhecem meu rosto e meus poderes. Sou valiosa, sou poderosa, e Maven fará qualquer coisa para me impedir de contra-atacar."

   Confesso que a Mare irrita bastante a gente nesse livro, ela passa dos limites, se transformando naquilo que ela sempre temeu e julgou, se achando superior aos próprios amigos por ter poderes prateados mesmo sendo vermelha. Os pensamentos dela em relação ao seu irmão Shade e Kilorn, que sempre foi amigo dela, ás vezes nos assusta, por parecer que não se importa. Mas aos poucos ela entra em uma montanha russa de sentimentos, sendo mais fria em alguns momentos e logo depois só quer proteger seus amigos e irmão. É bastante confuso. Ela se mostra bastante confusa no livro, perdida entre vingança, e a vontade mudar as coisas, mas o que ela faz para alcançar isso é que a transforma... Mas ela irá provar seus sentimentos pelos que ama, só não poderei contar como (risos).
"Tenho medo de estar sozinha mais do que qualquer outra coisa. Então, por que eu faço isso? Por que eu afasto as pessoas que amo? O que há de errado comigo?Eu não sei.E eu não sei como fazer isso parar."
   Nessa busca por sanguenovos e luta pela revolução, Cal e Mare se aproximam mais ainda, ela sente uma grande atração por ele, se sente protegida e uma compreensão e afinidade que não sente com os outros, mas teme o momento que ele a abandone, mas ele nos surpreende ainda mais nesse livro : sendo tão corajoso, forte, inteligente, esperto, protegendo , lutando ao lado de pessoas que nunca pensou que lutaria, lutando uma luta que não é dele. Shade, irmão de Mare também mexe bastante com o leitor, sendo um irmão protetor e preocupado, assim como Kilorn, um amigo fiel, mas que ás vezes se sente um pouco rejeitado ou desvalorizado por ela.
"Ninguém nasce mau, assim como ninguém nasce sozinho. As pessoas se tornam más e solitárias, por escolha e circunstância."
   Eu fiquei completamente presa a esse livro, acreditem ou não, mais empolgante ainda que o primeiro, com muitas emoções e aventuras! A escrita da autora é ótima, nos prende e descreve bem, sem ser chata, pelo contrário, achei a escrita fluida, talvez eu tenha achado isso porque li rápido (risos), são tantas surpresas e reviravoltas durante a história que não conseguia parar de ler. Foi maldade o que ela fez no final, fiquei indignada de como acabou o livro e simplesmente não sabemos ainda quando sairá a continuação. Vou morrer de curiosidade! Mas vale muito a pena, adorei essa revolução, apesar dos momentos de indignação, o livro é ótimo e super recomendo. Mas já alerto: preparem os corações!


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Razão e sensibilidade - Jane Austen

 Este foi o primeiro romance de Jane Austen. Publicado em 1811, logo recebeu reconhecimento do público, Razão e Sensibilidade é um livro em que as irmãs Elinor e Marianne representam uma dualidade, de maneira alternada, ao longo da narrativa. As expectativas vividas pelas duas com a perda, o amor e a esperança, nos aponta para um excelente panorama da vida das mulheres de sua época. As irmãs vivem em uma sociedade rígida, e ambas tentam sobreviver a esse mundo cheio de regras e injustiças. Tanto a sensível e a sensata Elinor como a romântica e impetuosa Marianne se veem fadadas a aceitar um destino infeliz por não possuírem fortuna nem influências, obrigadas a viver em um mundo dominado por dinheiro e interesse. As duas personagens passam por um processo intenso de aprendizagem, mesclando a razão com os sentimentos na busca por um final feliz.
   Olá! Tudo bem com vocês? Terminei aquela edição especial da Jane Austen, o último que faltava era Razão e sensibilidade; Orgulho e preconceito, Persuasão já tem resenha aqui no blog. E tenho que admitir mais uma vez que sinto certa dificuldade ao ler os livros dela, por conta da linguagem, então a leitura acaba sendo um pouco mais arrastada, mas valeu a pena insistir.
   Nessa narrativa vamos ter foco nas irmãs Dashwood, Marianne e Elinor, e claro também no romance, mas a autora deu bastante foco nas irmãs e suas relações. Depois que seu pai vem a falecer elas duas, a mãe e a irmã mais nova, Margaret, irão se mudar para que seu meio irmão tome posse da casa em que moravam, e irão se mudar para um lugar um tanto distante de onde moravam, o que a princípio as deixa tristes e desamparadas, porém ao chegarem ao novo lar, tem suas esperanças renovadas, por um lar aconchegante, vizinhos tão hospitaleiros, novos círculos de amizade, e etc.
   Um belo dia, enquanto as irmãs passeiam em um dia ensolarado pelas redondezas para conhecer melhor o local, Marianne escorrega e torce o tornozelo, e aí, como num conto de fadas... O príncipe aparece de cavalo e tudo mais! A cena é muito romântica, ele chega, como um galã, super gentil e faz questão de socorrer a menina que se machucara e a leva para casa. Promete voltar a visitá-la e realmente retorna, para o prazer de todas da casa, que são todas suspiros por esse rapaz chamado Willoughby. Marianne e ele começam um romance de dar gosto, tão apaixonados e tanto em comum. Porém sua irmã Elinor teme por tanta afeição crescendo tão rapidamente entre os dois.
    E logo será possível ver que Elinor tem razão. Porém ela mesma não está com o coração a salvo, já que quando saiu de sua antiga casa deixou um amor, por quem esperava que a visitasse, visita essa que vem demorando demasiadamente. Elas são convidadas pela srª Jennings, uma senhora conhecida delas, a passarem um tempo em Londres com ela. Marianne acha isso bastante conveniente já que é lá que seu amado se encontra no momento, e Elinor vai também para que sua irmã tenha alguém da família por perto.
   Vamos vendo os príncipes se transformando em sapos, fiquei extasiada com os acontecimentos e revelações. Noivados as escondidas, farsas, e corações partidos por todos os cantos! Esse livro tem muita emoção e decepções amorosas, mas também terá um final digno de conto de fadas. Apesar dos pormenores, os caminhos certos se encontram. E é possível entender com clareza o título, Elinor, quando passa por suas decepções amorosas é tão controlada e sensata, sabe como lidar com as situações, de guardar os sentimentos e cuidar de sua irmã, que ao contrário dela é toda drama, choro, não segura um sentimento se quer dentro de si, logo se apressar em demonstrar e colocá-lo para que todos vejam!
   Adorei a história, apesar da narrativa mais devagar, consegui sentir essências, personalidades, sentimentos, e também consegui me identificar um pouco com Elinor, que muitas vezes inibe seus sentimentos para não preocupar as pessoas. Achei ela uma personalidade forte se comparada com outras da própria história e de outras da própria autora, e isso chamou bastante minha atenção e me cativou bastante. Se pensam em largar uma história porque está arrastada, tente dar mais uma chance, eu dificilmente abandono um livro sem dar uma segunda chance, e dou esse conselho a vocês também, vale muito a pena!
       

domingo, 13 de novembro de 2016

Essa luz tão brilhante - Estelle Laure

 
O pai dela surtou e foi internado. A mãe disse que ia viajar por uns dias e nunca mais voltou. Wren, sua irmãzinha, parece bem, mas já está tendo problemas na escola. Lucille tem só 17 anos, e todos os problemas do mundo. Se não conseguir arrumar um emprego para pagar as contas e fingir para os vizinhos que está tudo em ordem, pode perder a guarda da irmã. Sorte a dela ter Eden, uma amiga tão incrível que se dispõe a matar aulas para ajudá-la. Azar o dela se apaixonar perdidamente justo agora, e justo por Digby, o irmão gêmeo de Eden, que é lindo, ruivo... mas comprometido. Essa luz tão brilhante é a história de uma garota que descobre uma grande força dentro de si enquanto aprende que a vida e o amor podem ser imprevisíveis, assustadores e maravilhosos – tudo junto e misturado.
   





     Olá pessoal! Como vocês estão? Eu sei, eu sei, estou sumida, peço desculpinhas por isso, e dizer que estava morrendo de saudade de resenhar e de interagir com vocês! Bem, Essa luz tão brilhante, foi um livro que li tão rápido, e apesar de abordar alguns temas mais densos, achei a leitura bem fluída e leve. 
   Lucille se vê em uma situação que faria qualquer pessoa desabar: seu pai está internado porque surtou e sua mãe simplesmente saiu e não voltou mais deixando ela e a irmã mais nova por conta própria. Apesar disso vejo Lucille sendo forte e encarando isso de uma forma que talvez eu não encararia. 
   Logo ela percebe que precisa de um emprego para sustentar ela e Wren, sua irmãzinha que nos encanta e ganha nossos corações. Ainda por cima ela anda meio que em uma paixonite pelo irmão gêmeo (Digdy) de sua melhor amiga (Eden). O maior problema é que ele tem namorada e como isso pode dar certo, não é? 
   A amizade de Lucille e Eden é muito bonita, apesar de Eden ser meio "doidinha", se mostra prestativa e solidária com a amiga. 
   Lucille arruma um emprego em lugar que nunca se imaginou trabalhando, mas sabe que é preciso para pagar as contas de luz, telefone, comprar comida e etc. E acaba se surpreendendo com as amizades que acaba por fazer lá, totalmente inesperadas. 
   Um mistério surge no meio disso tudo, um anjo, como ela e Wren costumam chamar, enche os armários de comida, cortam a grama e fazem generosidades anonimamente, quando elas não estão em casa. 
"(...) Memórias escapam, sabe, se a gente não achar um jeito de fazer com que elas permaneçam. (...)"
   "Essa luz tão brilhante" não foi um dos melhores livros que li, nem um dos piores, eu achei que poderia ter sido mais profundo se tratando de um tema assim, com crise familiar, duas meninas sozinhas e tudo mais. Mas talvez essa tenha sido a intenção da autora: não aprofundar tanto. E o modo como o livro acabou, eu fiquei perdida, achei que tinha alguma página faltando no meu livro! Então fiquei sabendo que tinha continuação (risos), e admito que estou muito ansiosa para saber o que vai acontecer de agora em diante. Mas como eu disse, não foi um dos melhores e não mexeu tanto comigo quanto eu achei que iria acontecer, talvez minhas expectativas estivessem altas demais. Em relação ao romance criado, achei um pouco fraco, ainda mais por ter uma terceira pessoa incluída nesse meio, mas talvez as coisas mudem na continuação. 
(...) Explique qual é o objetivo de viver se você não estiver disposta a lutar pelas verdades do seu coração, a correr o risco de se machucar."
   Beijos pessoal!

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Melancia - Marian Keyes

 "Melancia" é um romance sobre a arte de manter o bom humor mesmo nos momentos mais adversos. Com 29 anos, uma filha recém-nascida e um marido que acabou de confessar um caso de mais de seis meses com a vizinha também casada, Claire se resume a um coração partido, um corpo inteiramente redondo, aparentando uma melancia, e os efeitos colaterais de gravidez, como, digamos, um canal de nascimento dez vezes maior que seu tamanho normal! Nada tendo em vista que a anime, Claire volta a morar com sua excêntrica família: duas irmãs, uma delas obcecada pelo oculto, e a outra, uma demolidora de corações; a mãe viciada em telenovelas e com fobia de cozinha; e o pai, à beira de um ataque de nervos. Após passar alguns dias em depressão, bebendo e chorando, Claire decide avaliar os prós e os contras de um casamento de três anos. É justamente nessa hora que James, seu ex-marido, reaparece. Claire irá recebê-lo, mas lhe reservará uma bela surpresa.
 Olá pessoal! Como vocês estão? Andei meio sumida mas estou de voltaaa! Trazendo resenha de Melancia. Estava para ler esse livro há bastante tempo, sempre me recomendavam, e aí minha amiga me emprestou e finalmente li.
   Todo mundo me falava que eu ia rir demais, que o livro é comédia pura e etc, mas tive uma impressão um tanto diferente. Sim, temos momentos engraçado sim! Mas pelo menos eu não consegui achar tão hilário (me julguem kkk). Apesar disso gostei bastante do livro, da mensagem que ele me trouxe, do aprendizado, e de ver o crescimento emocional e pessoal da personagem.
   Claire foi abandonada por seu marido após dar a luz, e quando digo após dar a luz, é realmente após! James (marido de Claire) não olhou sua filha que acabara de nascer, nem se deu ao trabalho. Desculpem meus excessos mas tive muitos sentimentos expressos por James e vocês podem imaginar que sentimentos são esses, não é?
   Me peguei imaginando que teria feito Claire para que fosse abandonada de tal maneira. Aos poucos vamos ficando cada vez mais cientes do que aconteceu e vai ficando pior: James teve um caso com a vizinha deles. E Claire, totalmente desamparada e despreparada como mãe de primeira viagem, corre para os braços de seus pais que moram em Dublin. Onde ela será recebida de braços abertos por sua família super barulhenta, principalmente se tratando de sua irmã Helen.
"Meu Deus, que bando de neurótico! 
Eu era tão normal, comparada com o resto da minha família."
"Desejei ser ainda um bebê, para que minha mãe pudesse segurar - me e me fazer sentir segura de que tudo ia dar certo."
   Ela entra em um momento muito difícil, fica definitivamente na fossa, se priva até mesmo de tomar banho! É como se estivesse em uma depressão pós-parto, e ela nem mesmo escolheu o nome de sua filha ainda, trata todos com certa ignorância, está descuidada de seu corpo, que está bem gorducho por assim dizer, ela simplesmente se entrega a tristeza.
"A dor da perda que sentia era grande demais para me deixar dormir. E eu queria, desesperadamente, dormir. Qualquer coisa para deter aquele sentimento."
"O único problema com relação à cura com o passar do tempo é que ela demora um bocado."  
   Quando um dia leva uma "sermão" de seu pai, ela vai caindo na real, tomando ciencia de que não pode continuar assim, que um dia ela terá de levantar e retomar sua vida, até toma banho e passa um pouco de maquiagem! Exatamente neste dia, sua irmã Helen leva uma visita masculina para o jantar, não uma vista qualquer, mas o belo, alto Adam! De cara, ficam todos hipnotizados com essa figura inesperada no jantar. Mas ele não é apenas bonito, é educado, gentil, e aí vocês já podem ver o que vai se seguir não é mesmo?!

   Esse "romance" no início parece clichê, mas as coisas vão tomar um rumo diferente, não por conta deles, mas sim por um contato inesperado de James, depois de tanto tempo sem dar notícias, sem nem sequer ter ligado para saber de sua filha. Nesse momento as coisas vão descarrilhar, vão ficar mais tensas e nos vamos ficar nervosos! Gente, vocês não sabem a raiva que senti de James, até mesmo da Claire em alguns momentos. James assume uma personalidade repulsiva. Não posso falar muito moas para não soltar spoilers (risos). Mas posso dizer que minha raiva da Claire passou, porque pude ver o crescimento pessoal dela, a diferença dela no começo do livro e no final, ela se tornou uma pessoa mais forte e eu adorei isso! Fiquei tipo: UAU, sua maravilhosa!!!
" - Ninguém sabe o quanto é forte, até precisar ser." 
   A escrita de Marian é bem dinâmica e ao mesmo tempo não (desculpem a contradição kkk), a autora parece conversar com a gente em praticamente todos os momentos, mas alguns momentos eu ficava "entediada" porque queria saber logo os diálogos mas ficava enrolando com pensamentos da personagem, mas de certa forma entendo que é necessário, só poderia enrolar um pouco menos. Mas no geral eu gostei muito, principalmente do crescimento pessoal da Claire, vamos vê - la se reerguer, tomar as rédeas de sua vida e se tornar uma mulher mais forte!

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Notícia sobre "Always and forever, Lara Jean" da Jenny Han

   Olá pessoal! Hoje vi em um site de notícias sobre o terceiro livro "Always and forever, Lara Jean", que será lançado em 4 de abril aqui e nos EUA, conclusão da trilogia "Para todos os garotos que já amei" e estou muito empolgada, ansiosa, comovida (risos). E isso se deve pelo fato de ter visto a capa, fofa e meiga, do livro e porque junto com ela tinha uma entrevista com a Jenny Han! 
   Na entrevista, perguntam porque ela guardou em segredo o terceiro livro e achei tão legal o que ela respondeu: " I kept the book a secret because I wanted to be sure I could do it, and I also wanted to be sure there was still more story to tell. I worked on Always and Forever, Lara Jean for a few months before I breathed a word of it my editor or agent. There’s something so delicious about holding onto a secret; it’s something just for you. I wanted to keep it mine for as long as I could."
Tradução : "Eu guardei esse livro em segredo porque eu queria ter certeza que poderia fazer isso, e também queria ter certeza que tinha mais história para contar. Eu trabalhei em Always and forever, Lara Jean por alguns meses depois de falar uma palavra sobre isso com meu editor ou agente. Tem algo delicioso sobre guardar um segredo; é algo só para você. Eu queria guardar isso para mim o máximo que eu pudesse."
   Por algum motivo achei isso fofo, porque percebe-se que ela realmente se envolveu com a história, o restante da entrevista mostra mais ainda isso. Pareceu algo pessoal demais e uma coisa carinhosa da parte dela.
   E também perguntaram o que ela sentiria falta sobre o mundo da Lara Jean, ao que ela respondeu: 
"I will miss the coziness of the house and of the family. I’ll miss the starry-eyed way Lara Jean looks at the world. I’ll probably miss Kitty most of all."
Tradução: " Eu vou sentir falta do conforto da casa e da família. Sentirei falta do olhar sonhador da Lara Jean sobre o mundo. E provavelmente sentirei falta da Kitty mais que de todos." 
   E se essa pergunta fosse feita a mim, mesmo antes de ler o último livro, sei que vou sentir muita falta do amor da família, da relação que vemos entre eles, desse mundinho da Lara Jean! E vocês, o que sentirão falta?
   E aqui vai a capa do livro, que achei uma fofura! 
   A resenha do segundo livro "P.S. Ainda amo você" vocês podem ver aqui no blog. Do "Para todos os garotos que já amei" não tem mas no momento estou relendo (para matar a saudade risos) e posso fazer logo em breve. 
   A entrevista completa com a Jenny Han está neste site, está em inglês, a tradução aqui do blog é minha, espero que esteja tudo certinho (risos). 
   Me contem o que acharam da notícia, da capa e etc. 
  Abraços pessoal e até logo!

sábado, 3 de setembro de 2016

Persuasão - Jane Austen

  O enredo deste empolgante livro gira em torno dos amores de Anne Elliot que se apaixonara pelo pobre, mas ambicioso jovem oficial da marinha, capitão Frederick Wentworth. A família de Anne não concorda com essa relação e a convence romper seu relacionamento amoroso. Anos após Anne reencontra Frederick, agora cortejando sua amiga e vizinha, Louisa Musgrove. "Persuasão" é amplamente apreciado como uma simpática história de amor, de trama simples e bem elaborada, e exemplifica o estilo de narrativa irônica de Jane Austen, sendo original por diversos motivos, entre eles, pelo fato de ser uma das poucas histórias da escritora que não apresenta a heroína em plena juventude. O romance também é um apanágio ao homem de iniciativa, através do personagem do capitão Frederick Wentworth que parte de uma origem humilde e que alcança influência e status pela força de seus méritos e não através de herança.
  Aí aí Jane Austen, querida, você me surpreendeu! "Persuasão" foi uma adorável surpresa que me fez entender mais ainda porque a Jane Austen é tão aclamada. Eu gostei bastante de "Orgulho e preconceito" mas por algum motivo essa segunda obra foi que firmou meu apreço pela autora, talvez porque desta vez estava um pouco mais familiarizada com a escrita, e etc. Consegui me aproximar mais dos personagens e me envolver com essa história de amor! 
   Anne Elliot é moça doce, gentil, atenciosa e sensata; essas características, principalmente a sensatez, a difere de seu pai e de sua irmã Elizabeth. Os dois são esnobes, bastante preconceituosos, e têm uma característica comum a muitas pessoas naquela época, que era ter preconceito com as pessoas sem títulos ou de famílias menos favorecidas. 
   Após oito anos sem ver Frederick Wentworth, seu antigo amado, com quem quase se casara no passado, não fosse a influência de sua família, principalmente da Lady Russell (amiga íntima da família, mais de Anne), eles finalmente são reunidos novamente e o resultado disso é muita apreensão, insegurança. Anne fica se perguntando como agir na presença dele, como será esse reencontro, temendo a todo tempo a sua presença. Porém quando são reunidos com em um círculo de amigos muito agradáveis a Anne, eles começam a relaxar na presença um do outro e até a sentir certa simpatia. 
   Frederick é capitão da Marinha, e nesse reencontro com Anne ele se mostra um completo cavalheiro, apesar das magoas do passado. Ele é bondoso, mostra compaixão e simpatia na presença de Anne e para com ela. Ele em parte da história tenta seguir a vida, cortejando uma amiga em comum com Anne e de sua irmã Mary, porém logo a história se desfaz com alguns pormenores desagradáveis e que surpreende a todos. Sendo assim, ele mostra que em nenhum momento estava apaixonado por Louisa (moça em questão). E deixa ainda mais claro seus sentimentos por Anne. 
“Haviam-se passado oito anos, quase oito anos, desde que tudo fora desfeito. (...) O que oito anos não podiam fazer? Acontecimentos de todos os tipos, mudanças, alienações, transferências (...) com todos esses raciocínios, ela descobriu que para os sentimentos tenazes oito anos pouco mais são do que nada.”
    Sr. Elliott é primo de Anne e volta a se relacionar com a família por motivos desconhecidos que mais tarde serão esclarecidos, porém um boato de que ele e Anne estavam para ficar noivos causa ciumes no Capitão Wentworth. E Anne o que pensa disso? Primeiramente ela fica estonteada de felicidade por perceber os sentimentos dele para com ela e depois fica aborrecida com seu primo por sua inconveniência. 

   Mas em um momento desesperado de saber os sentimentos de sua amada, Frederick vai tentar esclarecer tudo, e será fofo, lindo, coisas simples que nos fazem suspirar. O romance é meigo, um amor que resiste ao tempo, que resiste e enfrenta os obstáculos de preconceitos dos familiares, e que deixa a gente sonhando acordada. 
   Nessa obra tem uma grande ênfase nos costumes do século XIX, onde podemos ver com bastante clareza como era importante ter posses, um título, ser de uma família importante, e etc. Algumas pessoas dão mais importância à essas características do que outras. O pai de Anne é com certeza do tipo  que dá muito importância, o que parece dificultar um pouco o romance, porém o amor consegue vencer muitas batalhas e obstáculos, resistir e se manter cada vez mais forte. 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Um mais um - Jojo Moyes

  Há dez anos, Jess Thomas ficou grávida e largou a escola para se casar com Marty. Dois anos atrás, Marty saiu de casa e nunca mais voltou. Fazendo faxinas de manhã e trabalhando como garçonete em um pub à noite, Jess mal ganha o suficiente para sustentar a filha Tanzie e o enteado Nicky, que ela cria há oito anos. Jess está muito preocupada com o sensível Nicky, um adolescente gótico e mal-humorado que vive apanhando dos colegas. Já Tanzie, o pequeno prodígio da matemática, tem outro problema: ela acabou de receber uma generosa bolsa de estudos em uma escola particular, mas Jess não tem condições de pagar a diferença. Sua única esperança é que a menina vença uma Olimpíada de Matemática que será disputada na Escócia. Mas como eles farão para chegar lá? Enquanto isso, um dos clientes de faxina de Jess, o gênio da computação Ed Nicholls, decide se refugiar em sua casa de veraneio por causa de uma denúncia de práticas ilegais envolvendo sua empresa. Entre ele e Jess ocorre o que pode ser chamado de ódio à primeira vista. Mas quando Ed fica bêbado no pub em que Jess trabalha, ela faz questão de deixá-lo em casa, em segurança. Em parte agradecido, mas principalmente para escapar da pressão dos advogados, da ex-mulher e da irmã — que insiste em que ele vá visitar o pai doente, Ed oferece uma carona a Jess, os filhos e o enorme cão da família até a cidade onde acontecerá o torneio. Começa então uma viagem repleta de enjoos, comida ruim e engarrafamentos. A situação perfeita para o início de uma história de amor entre uma mãe solteira falida e um geek milionário.
   Por incrível que pareça esse foi o primeiro livro que li da autora Jojo Moyes, porém já havia assistido ao filme " Como eu era antes de você" adaptação do livro dela (que não li), e já tinha me emocionado bastante, apesar de algumas críticas pessoais que tenho sobre a história. E percebi que essa autora adora mexer com nossos sentimentos, e ela mexeu com os meus na leitura desse livro! 
   Realista em muitos pontos, mas que nós ensina muito sobre ter esperança, sobre ser honestos, sobre família, sobre recomeços... Vamos conhecer uma família com uma constituição fora do padrão, onde uma mãe (Jess) cria sua filha Tanzie, um prodígio da matemática, seu enteado gótico e calado chamado Nick, um cachorro bem grande e babão, Norman. Uma família diferente, com uma rotina caótica, enfrentando a cada dia a dificuldade de pagar as contas e conseguir sobreviver.
"É isso que não entendo. Não entendo como a nossa família pode basicamente fazer a coisa certa e sempre acabar na merda. Não entendo como a minha irmãzinha por ser brilhante, meiga e um verdadeiro gênio e, ainda assim, agora acordar chorando e ter pesadelos, e preciso ficar acordado na cama ouvindo a minha mãe atravessar o patamar da escada às quatro da manhã para tentar acalmá-la."
   Jessica Thomas largou os estudos cedo porque engravidou de Marty, seu marido depressivo que está vivendo nada casa da mãe (há 2 anos!). E desde que Marty foi embora ela luta todos os dias para conseguir pagar as contas da casa, dando faxinas e trabalhando em um pub a noite. Uma centelha se esperança se acende quando Tanzie recebe uma bolsa de estudos em uma escola particular, uma bolsa de 90%, bastante generosa, mas ainda assim, Jess não é capaz de pagar pelo restante da mensalidade.
   Pela primeira vez na vida Jess resolve fazer uma loucura para ajudar sua filha: ir á uma Olimpíadas de matemática do outro lado do país, em um carro velho, sem seguro. E eles vão receber uma ajuda mais que especial de Ed Nicholls, um milionário da área de tecnologia, que está sendo investigado por uso de informações privilegiadas.

   E aí, quando essa viagem começa, é hora de quebrar as más impressões que Jess tem de Ed e hora de Ed saber um poucos mais sobre a moça que limpa sua casa de veraneio. É hora de quebrar preconceitos e paradigmas. Já é uma grande surpresa Ed ajudá-los sem pedir nada em troca, simplesmente dar uma carona que vai durar três dias. Uma viagem com contratempos, comidas estragadas, nervosismos, ansiedade... E que vai trazer sentimentos inesperados dentre tantas coisas pelas quais essas pessoas dentro daquele estão passando.
   É como uma flor que nasce em um local inesperado, o sentimento de carinho e companheirismo, como aquelas pessoas se envolvem para ajudar umas as outras. Uma família tão conturbada, passando por tantos problemas foi o que mais me emocionou, porque apesar disso tudo, de seu enteado ter sido espancado pelos vizinhos e a preocupação de que Tanzie pode ter o mesmo futuro, Jess luta para mudar isso, ela tem esperança de que as coisas podem melhorar. Ela tenta manter o otimismo na vida e isso abala o sr. Nicholls, porque ele não costuma ser muito otimista, principalmente na situação em que sua vida se encontra.
   Superação, cooperação, amizade, amor, generosidade é o que encontramos nesse livro. Ed se supera, finalmente faz algo de bom para o próximo, dá a um adolescente desiludido confiança, ajuda a recuperar e refazer, e faz Nick ver do que ele é capaz.
   Eu achei que seria um livro clichê: uma família em dificuldades, principalmente financeiras, conhece um milionário e tudo dá certo no final... NÃO! Foi diferente, surpreendente! Eles vão descobrir juntos como superar os problemas da vida, e ainda sair por cima. Jess aprende que pode finalmente relaxar um pouco e deixar alguém ajudá-la. Depois de tanto desgosto com Marty (acreditem, vocês vão morrer de raiva dele!) ela poderá contar com alguém.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A viajante do tempo - Diana Gabaldon

Em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a enfermeira Claire Randall volta para os braços do marido, com quem desfruta uma segunda lua de mel em Inverness, nas Ilhas Britânicas. Durante a viagem, ela é atraída para um antigo círculo de pedras, no qual testemunha rituais misteriosos. Dias depois, quando resolve retornar ao local, algo inexplicável acontece: de repente se vê no ano de 1743, numa Escócia violenta e dominada por clãs guerreiros.
Tão logo percebe que foi arrastada para o passado por forças que não compreende, Claire precisa enfrentar intrigas e perigos que podem ameaçar a sua vida e partir o seu coração. Ao conhecer Jamie, um jovem guerreiro escocês, sente-se cada vez mais dividida entre a fidelidade ao marido e o desejo. Será ela capaz de resistir a uma paixão arrebatadora e regressar ao presente?

   Olá pessoal, tudo bem? Estou tão encantada com esse livro que nem sei bem como começar a resenha. É um livro complexo, bem recheado de aventuras, romance, dúvidas, um contexto histórico muito grande, o que me encantou demais, entre outras coisas que me deixaram apaixonada pela história.
   Claire é enfermeira e acabou de sair de uma guerra na qual serviu com seus talentos no cuidado dos soldados; ela reencontra seu marido depois de tanto tempo longe durante a guerra. Para recomeçar, eles embarcam em uma segunda lua de mel na Escócia, onde seu marido Frank Randall descobre mais sobre sua árvore genealógica passada.
   Durante uma exploração perto das pedras de Craigh na Dun, após ter presenciado um ritual um tanto curioso, Claire se encanta pela diversidade de plantas, e o que elas podem fazer, as funções que pode ter para tratar de um ferimento, por exemplo; mas ela não poderia imaginar o que vem a acontecer naquele círculo de pedras. Claire é levada para longe, muito longe... Mas não longe em distância e sim no tempo! Ela é transportada para 200 anos atrás. Uma Escócia total diferente, com normas sociais, comportamento mais selvagem e bem menos sensível.
   A primeira "recepção" a Claire não é lá das melhores. É recebida por um soldado inglês que tenta estuprá-la. Sim gente, isso mesmo. Mas esse soldado não é ninguém menos, ninguém mais do que um antepassado de seu marido, com o qual tem uma semelhança física muito grande e é claro que isso contribui para a confusão e perplexidade de sua mente.
   Ela é resgatada por um clã escocês , os MacKenzie. E é levada pelas estradas, sob o cuidado desses homens que não sabem se podem exatamente confiar nela. Acham que ela pode ser uma espiã inglesa ou francesa. Claire por sua vez elabora uma história para explicar o porquê estar naquele lugar sozinha, já que não pode dizer a verdade, pois quem acreditaria?!
   Jamie, um jovem escocês, forte, corajoso e ao mesmo tempo dócil e protetor, que nos encanta durante todo o livro, faz parte do clã MacKenzie e fica sob os cuidados de Claire para curar seu braço machucado, mas além disso eles começam a se conhecer melhor e se entender, se entender de verdade; ele percebe que ela é generosa, e ela vê o quão delicado um homem daquele tamanho pode ser (risos).
"Jaime, no entanto, era algo diferente. Sua extrema delicadeza não era de forma alguma insegurança; ao invés disso, era uma promessa de uma força conhecida e contida sob rédeas; um desafio e uma provocação mais notável ainda pela ausência de reivindicação."
   Todos os homens juntamente com Claire rumam para o castelo Leoch, onde está o restante do clã e o chefe do mesmo. Lá ela será interrogada novamente sobre suas origens, o que a levou àquele lugar, porquê e etc. Com os dias se passando ela é vigiada de perto, e assume a função de cuidar das pessoas do castelo e arredores pela sua fama de "médica"  e excelente no cuidado com pessoas. Acaba se distraindo muitas vezes, descobrindo mais sobre o poder das plantas daquela região e como utilizá-las.
   Aos poucos entra em uma rotina no castelo, como se estivesse se encaixando ali, porém ela planeja maneiras de fugir dali e voltar aos círculo de pedras e retornar para sua vida, seu marido, seu tempo...
"Era muito gratificante ser capaz outra vez de aliviar a dor, restaurar uma junta, consertar danos. Assumir responsabilidade pelo bem-estar de outras pessoas me fez sentir mens vitimada pelos caprichos de um destino impossível que me trouxera até ali- e agradecia a Colum por isso."
*Colum - chefe do clã Mackenzie

   Quando parte do clã é enviado em uma viagem para arrecadar impostos, Claire é levada junto com eles para que possa se encontrar com a tropa inglesa e tentar explicar sua história e voltar a Craigh na Dun. Nessa viagem vão acontecer tantas reviravoltas, vai ter tanta emoção, aventura, Claire irá se aproximar mais de Jaime e ganhar a amizade de alguns.
"- Não precisa ter medo de mim- disse serenamente- Nem de ninguém aqui, enquanto eu estiver com você - Soltou a mão e virou-se para a lareira."
   Os sentimentos dela oscilam, dúvidas começam a permear a sua mente quando se apaixona por Jaime. As coisas mudam totalmente de figura: o que fazer agora? Será que deve voltar e assumir suas responsabilidades como esposa de Frank? Ou ficar com Jaime, que também ama tanto?!
   Me apaixonei por esse casal, pela forma como o Jaime será tão protetor com ela, irá se por em risco por ela sempre, pondo ela em primeiro lugar. Eles são engraçados, apaixonantes. Tem "cenas" no livro em que eu fiquei definitivamente suspirando, com um sorriso bobo no rosto com tanto carinho, cuidado, proteção, amor... Ela vai descobrir as mágoas e segredos que esse rapaz de juba vermelha esconde e ela depositar nele sua confiança.
"- Acho que... é que você tem um jeito de me dizer que sente muito sem me fazer sentir pena de mim mesmo." 
"Não era de admirar que fosse tão bom com cavalos, pensei indistintamente, sentindo seus dedos acariciando-me suavemente atrás das orelhas, ouvindo as palavras tranquilizadoras e incompreensíveis. Se eu fosse um cavalo, deixaria que me conduzisse para onde quisesse."
"- Durma agora, mo duinne, ninguém vai lhe causar mal, eu estou aqui." 
   O livro é de uma complexidade tão grande que sempre será deixado de lado algum ponto. Porém foram muitos os pontos positivos dele, a carga histórica é bem legal, principalmente para quem gosta, como eu (risos), e é um livro bem completo na minha opinião pois ele contém aventura, um romance cativante e quente, sem deixar de ser fofo, história, fantasia,  confusões, festas, fala até um pouco sobre a igreja católica naquela época, sua influência, e etc. Enfim, que livro rico de informações! (risos)
  Isso é só a ponta do iceberg que "A viajante do tempo " pode nos mostrar, indico o livro com certeza! Embarquem nessa viagem incrível.
"E se o seu futuro fosse o passado?"

   E para completar nossa alegria tem série de TV!!! É muita felicidade né?! A série já está com 2ª temporada lançada, vou deixar aqui o trailer da 1ª temporada para quem se  interessar.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

O primeiro último beijo - Ali Harris

 “O primeiro último beijo” conta a história de amor de Ryan e Molly, de como eles se encontraram e se perderam diversas vezes ao longo do caminho. Na primeira vez em que eles se beijaram, Molly soube que ficariam juntos para sempre. Seis anos e muitos beijos depois, ela está casada com o homem que ama. Mas hoje Molly percebe quantos beijos desperdiçou, porque o futuro lhes reserva algo que nenhum dos dois poderiam prever…Esta história comovente, bem-humorada e profundamente tocante mostra que o amor pode ser enlouquecedor e frustrante, mas também sublime. Na mesma tradição de P.S. Eu Te amo e Um Dia, O Primeiro Último Beijo vai fazer você suspirar e derramar lágrimas com a mesma intensidade. 

   Olá pessoal! Como vocês estão? Estou com um pouco de dificuldades de saber como começar essa resenha, parece que estou tendo uma ressaca literária. Não sei o que pensar, ou estou pensando demais, minha cabeça está lotada de pensamentos e sentimentos que afloraram por causa desse livro. Eu sempre digo que os livros nos ensinam, nos trazem experiências que vamos levar para a vida, que eles são nossos amigos e tudo mais. "O primeiro último beijo" é a prova de tudo isso que falei e mais um pouco. Quantos ensinamentos eu pude adquirir ao longo dessas 445 páginas, quantos sentimentos eu desfrutei: AMOR (com certeza está em primeiro lugar), gratidão, afeição, amizade, negação, decepção, alegria,  tristeza, aceitação...Enfim, foi um mar de coisas e sentimentos. Espero conseguir transmitir a vocês, leitores, um pouco do que é esse livro e um pouco do que eu senti, sei que não serei 100% eficiente pois é muito difícil descrever histórias como a de Ryan e Molly.
"Quando se passa pelo que passei, quando se aposta tudo no amor - e se perde -, nunca se é a mesma de novo. Não de verdade."
   Ryan é um cara doce, simpático, risonho, alegre, esportivo, uma pessoa que nasceu para o verão... Molly é tímida, se esconde atrás de sua câmera fotográfica, através da qual vê o mundo de sua forma preferida, não é nem um pouco sociável, que adora manter a pose de inatingível socialmente, não acredita muito no amor... Até Ryan chegar, é claro! Eles se conhecem a algum tempo porém por conta de maus entendidos e circunstâncias da vida demoram a se conhecer de verdade. Mas quando Molly baixa a guarda e se deixa levar pelos encantos daquele rapaz tão sorridente e alegre, ela começa a ver a vida de uma forma diferente, e a vê-lo de forma diferente, já que teve uma péssima primeira impressão dele após um primeiro beijo desastroso na frente de todo mundo. Ele irá fazê-la vê-lo diferente quando se encontram "por acaso" de férias em Ibiza, Molly com suas amigas (Casey e Mia) e Ryan com seu irmão e amigos.
   Depois disso a vida deles é diferente. Eles vão descobrir juntos o que é o amor de verdade, Molly mais ainda, na minha visão, já que nunca foi uma pessoa muito afetuosa, e que detesta demonstrações públicas de afeto. Vai conhecer a família nada espalhafatosa e amigável de Ryan, a família Cooper! Eles são demais, sempre super otimistas e bem humorados. E Ryan vai conhecer mais a "Molly do contra" e sua amiga Casey, super doída, baladeira, namoradeira e uma comédia, e como elas são inseparáveis (sério, elas são MUITO amigas, do tipo que tem uma música juntas e se chamam de BFF haha)! Vai conhecer a pequena família da Molly, mais calma e pacata que a os Cooper, mas ainda assim adoráveis ao seu modo.
   Um casal tão apaixonado que pouco depois de começarem a namorar sério já estão indo morar juntos. Mas, como sempre, existem problemas, todos os casais passam por problemas, não poderia ser diferente. Molly sempre sonhou com uma vida diferente da que está sendo moldada agora com Ryan, está tomando rumos diferentes. E a insatisfação dela, seu desejo de querer mais e mais, de ser mais livre e conhecer mais do mundo causa danos ao relacionamento. Danos esses que logo serão reparados, Molly não consegue pensar em sua vida sem Ryan ao seu lado deixando meias largadas por toda a casa,deixando papéis espalhados por todo canto... Simplesmente não dá mais para ficar se ele.
"Você pode escolher transformar arrependimentos em lições que mudam seu futuro. Acredite, estou realmente tentando fazer isso. Mas a verdade é que estou falhando. Porque tudo que consigo pensar é: talvez eu mereça. Talvez esse seja meu castigo." 
   Mesmo com todos os problemas e crises, é impossível não ver o amor entre eles, mesmo ficando com raiva da Molly por querer mais do que já tem. É impossível ver Ryan sem Molly e vice-versa. o destino lhes prepara uma surpresa, uma surpresa nada agradável que pega todos de surpresa, inclusive nós leitores, ficamos indignados, estagnados nas páginas, incapazes de aceitar o que está acontecendo... Eu entrei em negação durante a leitura, não sabia como continuar a leitura, mas pensei que poderia ser mentira, que teria outra saída... Não sei nem como explicar a vocês.
"(...) as lembranças são o que permanece conosco para sempre, não coisas ligadas a elas. Eu achava que tirar fotografias me faria enxergar melhor as coisas congelar o momento, lembrá-lo para sempre. Mas percebo que a única maneira de fazer isso é viver o momento, não ficar atrás de uma lente."
   Ali Harris fez uma construção de história bem diferente, embaralhando as histórias de anos atrás, fora de ordem cronológica, mas que foi construindo a história em nossa cabeça, admito que foi um pouco confuso essa "ordem" mas que mesmo assim ela se fez compreender (e como fez!) e nos fez sentir. A autora faz o leitor conhecer Ryan e Molly e se apaixonar por eles, por sua história de amor, faz a gente perceber e acreditar que SIM, o amor muda as pessoas, o amor é capaz de muitas coisas, de nos fazer ser pessoas melhores, de nos moldar, no faz abrir mão e ficar felizes com isso pelo simples fato de ver o outro feliz! Me envolvi tanto com eles, como há muito não acontecia, eu me peguei com os olhos cheios de lágrimas prontas para escapar. Foi como se realmente os conhecesse... Sei que irei guardar esses personagens para sempre e tudo que aprendi nesse livro.
"Desejo que todos vocês beijem seus entes queridos agora e saboreiem o beijo, e todos os outros que se seguirem. Porque, quando você sabe que os beijos são finitos, que cada beijo que você dá o leva para mais perto do adeus, fica imaginando por que perdeu tantos."
   


        Grande beijo pessoal! 


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Vamos falar de adaptações literárias?!

   Olá pessoal, tudo bem? Vim falar de algumas adaptações literárias que estão sendo produzidas, olhem só que obras incríveis vão ser adaptadas:

Objetos cortantes 

   Livro Gillian Flynn irá virar minissérie com até agora 8 capítulos. Eu li esse livro já há um tempo, bem antes de criar o blog, por isso não tem resenha aqui, mas vou tentar dar uma resumida para vocês. No livro tem bastante suspense, drama, superação... Camille é repórter em Chicago e deve voltar a sua cidade natal para cobrir um assassinato de uma adolescente e o desaparecimento de outra, porém nessa voltar para casa ela terá que enfrentar mais do que imagina. Sua relação com a mãe não é nada boa ou agradável e pode acabar trazendo de volta muitos fantasmas do passado de Camille.
   A atriz escalada para fazer o papel da protagonista nada mais é do que a Amy Adms, acho ela ótima atriz e tenho certeza de que vai dar um show! A minissérie será produzida pela HBO, mas ainda não tem data de estréia.

Rainha vermelha 

   Uma distopia que me surpreendeu e me deixou com gostinho de quero mais vai para as telonas, para a nossa alegria!
  A Universal garantiu os direitos de adaptação e a produção está na responsabilidade de Benderspink. 
   Estou MUITO ansiosa por essa adaptação, o filme tem grandes chances de ser um sucesso já que o livro é muito bom e inteligente, e também fez bastante sucesso, apesar de algumas opiniões negativas por "parecer" com outras sagas, mas na minha opinião foi muito surpreendente, me conquistou. 
   Até agora a atriz favorita para interpretar nossa querida Mare é  Adelaide Kane. 
   Para quem ainda não leu a resenha, é só clicar aqui.

Os 13 porquês

   O livro é focado na reação de Clay aos receber fitas cassetes que irã contar os porquês de Hannah ter se suicidado, e qual o envolvimento de cada nesse fato, inclusive Clay.
   Pelo que se sabe até agora é que serão 13 episódios que irão compor a série, um episódio para cada porquê. E o Netflix será responsável pela produção.
   Na época em que li o livro, minha opinião não foi positiva, mas hoje vejo que foi o momento em que li, acho que existe isso, simplesmente pode não ser o momento certo para ler aquele livro. E hoje vejo com outros olhos. É um livro que nos ensina muito e nos mostra que devemos prestar mais atenção nas pessoas a nossa volta, porque um pequeno gesto para com ela pode evitar um desastre.
Katherine Langford interpretará Hannah Baker e Dylan Minnette será o Clay. 

   Além desses, Extraordinário da autora R.J. Palacio também irá para as telonas, vocês sabem como sou fã desse livro não é, então imaginem minha felicidade! Eu já falei com mais detalhes em um post anterior, dá uma olhada aqui.
   É isso gente, espero que tenham gostado, agora basta esperar ansiosamente rs.
        Grande beijo!


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Orgulho e preconceito - Jane Austen

 
 Então, eu finalmente li "Orgulho e preconceito"! E preciso fazer uma fazer uma confissão a vocês, espero que não me odeiem por isso, mas admito que minhas expectativas não foram alcançadas. "Mas então você não gostou?!". Negativo, eu gostei MUITO, mas por ser um clássico tão conhecido e amado por tantas pessoas, acho que me deixei levar demais pelas expectativas, talvez daqui um tempo eu venha mudar de opinião. Foi um livro que me trouxe um "clima" agradável, uma tranquilidade, mas que ao mesmo tempo também me fez refletir sobre o próprio tema do livro, o orgulho e o preconceito, principalmente o preconceito, a situação que se passa no livro para quebrar o preconceito, não só mexe com nossa protagonista, mas com certeza mexeu muito comigo, com minhas opiniões, meus pensamentos e até nos momentos que não estava lendo, eu me pegava pensando sobre o assunto. E acho incrível isso, porque realmente consigo perceber que me trouxe ensinamentos e me fez amadurecer também, assim como os personagens.
   Por ter sido na própria época, por uma autora que não estudou sobre aquela época, mas que viveu aquilo, podemos sentir com muito mais força as normas sociais, as regras de decoro seguida com mais rigidez, as características do momento com mais intensidade do que em outro romances de época. Com certeza para quem gosta de romances de época como eu, é uma experiência muito agradável, me acrescentou muito, ampliou meus pensamentos sobre aquele momento histórico em que se passa a trama.
"Quanto a inteligência, Darcy era o mais dotado. A inteligência de Binlgey não era de modo algum deficiente, mas a de Darcy era superior. Era ao mesmo tempo arrogante, reservado e exigente, e os seus modos, embora educados, não eram convidativos."
   Elizabeth é a segunda mais velha de cinco filhas mulheres do sr. e sra. Bennet. Ela é mais inteligente, talvez não tão bonita quanto sua irmã mais velha Jane. Ela é a favorita do pai, um homem um tanto curioso na minha opinião, vive arrependido pelo casamento que não o faz feliz, por conta da sua mulher ser bastante fútil.
   Elizabeth conhece o sr. Darcy quando o sr. Bingley vai morar nas redondezas e começa uma amizade com a família Bennet. A repulsa entre os dois é quase que instantânea, pelo orgulho de Darcy e o preconceito de Elizabeth. O modo como os dois vão quebrando os preconceitos e se conhecendo melhor através de encontros com amigos e etc, é um processo lento mas que vai criando grandes resultados principalmente no coração da srta. Bennet. A imagem de um sr. Darcy turrão, orgulhoso e malvado é quebrada, dando lugar a um sentimento muito lindo.
"Tal mudança em um homem tão orgulhoso provocou não só espanto, mas também gratidão - pois só podia ser atribuída ao amor, ao amor ardente; e como tal a impressão que nela causou era do tipo que se dava para encorajar, pois não era de modo algum desagradável, embora não pudesse ser definida com precisão."
   Durante a trama conhecemos pessoas muito desagradáveis (de verdade!) como o sr. Collins, primo do sr. Bennet. Houve momentos que dava vontade de estapiar esse ser (kkk). Ficamos chocados com as maluquices das irmãs mais novas, princialmente Lydia, tão fútil quanto a mãe, incorrigível!
   Acho que a resenha é mais um desabafo do que uma resenha, já que todos já conhecem a história. E também devo admitir que tive um pouco de dificuldade no ínicio da leitura por conta da linguagem, o livro foi publicado pela primeira vez em 1813.
   O filme foi lançado em 2006 e já vi alguns pedaços mas não consegui ver tudo ainda, mas parece ser ótimo também, vou deixar o trailer aqui para vocês!

      Grande beijo pessoal!
   

domingo, 3 de julho de 2016

Nove regras a ignorar antes de se apaixonar - Sarah MacLean

   Olá pessoal! Tudo bem? Acabei de ler um romance de época com uma personagem com ideias um tanto diferentes do comum, uma mocinha que parece estar, como chamamos hoje em dia, na crise da meia idade, questionando sua vida, querendo fazer coisas mais ousadas... Bem, conheçam Calpúrnia Hartwell.
   Callie (como prefere ser chamada) tem 28 anos, já enfrentou uma década de temporadas fracassadas, sempre esquecida no canto dos salões de baile, juntamente com as solteironas, grupo o qual ela sente fazer parte agora, e não se sente nem um pouco feliz com essa realidade. Com uma aparência totalmente comum, olhos castanhos comuns, cabelos castanhos comuns, uma silhueta um tanto avantajada. Ela não enxerga sua aparência além disso. Considerada pacata, passiva, sempre educada demais, dentro das convenções e regras de decoro.
   Quando Mariana, sua irmã mais nova,considerada a beldade Allendale, recebe um pedido de casamento irrecusável, de um grande partido, o duque de Rivington,e ainda por cima por amor, a casa Allendale entra em festa, principalmente por parte da mãe delas. Porém, no jantar que reúne as famílias para comemorar tal acontecimento, Callie e Benedick, irmão mais velho de Callie, são os que sofrem nas garras da família com o assunto casamento, e no caso de Callie, o assunto de sua solteirice, tratada sem nenhum tipo de cerimonia ou delicadeza. Benedick é um irmão adorável, atual conde de Allendale, após a morte do pai, foi um confidente de Callie, um amigo.
   Benedick sem querer querendo, deu ideias a irmã, encorajou-a a fazer coisas inapropriadas para um dama. Callie já cansada de tanto ser educada e passiva monta uma lista, uma lista com nove itens, coisas que ela gostaria de fazer caso isso não arruinasse sua reputação. Na verdade, é um tanto engraçado os itens da lista, como beber uísque, fumar charuto, esgrimir e beijar apaixonadamente, espera aí, beijar? Sim pessoal, beijar! Ela nunca foi beijada e aos 28 anos de idade, ela quer fazer isso. Por que não, já que tanto tempo sendo tão comportada não conseguiu um casamento?
   Sua aventura começa e começa pelo mais ousado, que seria beijar, Calpúrnia se arrisca no meio da noite para procurar o maior libertino de Londres para lhe pedir um beijo! Nesse encontro eles farão um acordo, de que Callie ajude Gabriel, marquês de Ralston, a lançar sua irmã recém descoberta na alta-roda, e Gabriel dê o que ela lhe pede.


"Podia ir para a cama, se afogar em xerez e lágrimas e passar o resto da vida não apenas se arrependendo de sua inação, mas - pior - sabendo que todos a consideravam passiva. Ou podia mudar."  
   Juliana, irmã do marquês, é uma moça doce, e rapidamente ela e Callie se tornam amigas e a proximidade entre as duas também causa proximidade entre ela e Gabriel. Ele vai influenciar e muito nos acontecimentos da lista. Fazendo com que eles se envolvam cada dia mais, fazendo-a se sentir mais viva, mais ousada, mais dona de si e claro mais apaixonada por ele! Ele que não acredita no amor por ver seu pai sofrer tanto por amor e ter visto sua mãe abandoná-los sem dó nem piedade, vai descobrir que amor pode ser generoso, pode ser bom. Vai descobrir que Callie é mais do que uma moça sem graça e educada. E nós vamos nos apaixonar por esse casal, que ás vezes briga, ás vezes estão bem de novo...
"Seu coração ficou apertado ao perceber que Gabriel fora parte integral dessa nova Callie, audaciosa, aventureira, que ele havia guiado por cada item no papel. Ela mudara para sempre por causa dele." 
   O único ponto que me incomodou um pouco foi a sensualidade do romance, achei sensual demais, mas acho que vai de gosto, eu prefiro um pouco menos sensual, então me incomodou um pouco, achei que poderia ter sido com um pouco mais de conversa e tudo mais, mas também entendo que faz parte da história já que lady Calpúrnia estava passando por momentos de se descobrir, se sentir mais feminina. Uma coisa que percebemos é o quanto ela pode ser insistente, determinada, corajosa! Não há nada de passivo nela, ela não é apenas uma mocinha sem graça de nome extravagante, ela pode e se tornou muito mais do que isso. Ela foi ousada até mesmo para os tempos atuais, imaginem para aquela época, onde as regras eram muito mais rígidas com as moças!
   Esse livro é o primeiro da trilogia "Os números do amor".

sexta-feira, 24 de junho de 2016

P.S.: Ainda amo você - Jenny Han

Lara Jean sempre teve uma vida amorosa muito movimentada, pelo menos na cabeça dela. Para cada garoto por quem se apaixonou e desapaixonou platonicamente, ela escreveu uma bela carta de despedida. Cartas muito dela, muito pessoais, que de repente e sem explicação foram parar nas mãos dos destinatários. Em "Para todos os garotos que já amei", Lara Jean não fazia ideia de como sair dessa enrascada, muito menos sabia que o namoro de mentirinha com Peter Kavinsky, inventado apenas para fugir do total constrangimento, se transformaria em algo mais. Agora, em "P.S.: Ainda amo você", Lara Jean tem que aprender como é estar em um relacionamento que, pela primeira vez, não é de faz de conta. E quando ela parece estar conseguindo, um garoto do passado cai de paraquedas bem no meio de tudo, e os sentimentos de Lara por ele também retornam. Uma história delicada e comovente que vai mostrar que se apaixonar é a parte fácil: emocionante mesmo é o que vem depois.
   Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Estou em um clima muito fofo por conta da leitura da continuação de "Para todos os garotos que já amei", voltar para esse mundinho da Lara Jean é tão bom, deixa a gente leve e sonhadora...
   O livro irá dar continuidade ao romance de Lara Jean e Peter, que agora é mais que um faz de conta, uma brincadeira entre eles, eles vão embarcar em uma coisa nova e diferente, mais nova ainda para a Lara Jean, que nunca esteve em um relacionamento sério antes. O envolvimento deles é fofo, meigo, engraçado, do tipo que nós faz suspirar enquanto lê. Sério, toda hora eu ficava rindo a toa durante a leitura.
    "Fecho os olhos e finjo estar dormindo, e só vejo o rosto de Peter. Não sei o que exatamente quero dele, para que estou pronta. Se é para o amor sério e pra valer de namorados, se é para o que tivemos antes, diversão e uns beijinhos aqui e ali, ou se é para alguma coisa entre essas duas opções. Mas sei que não consigo tirar o rosto de menino bonito dele da cabeça. O sorrisinho que Peter dá quando diz meu nome, o jeito como às vezes me esqueço de respirar quando ele está perto." 
   É tão bonito ver eles construindo um relacionamento, um carinho um com o outro, o jeito como Peter trata Kitty (irmã mais nova de Lara Jean), e claro que ela fica encantada com isso, suas irmãs são muito especiais para ela. Eles conseguem entrar em uma rotina agradável como fazer a lição de casa todo dia juntos na lanchonete, ir para a escola juntos. Tudo parece estar se encaixando até que eles tem de lidar com um escândalo, que irá abalar a relação deles, principalmente pela interferência que Genevieve (ex-namorada de Peter e ex-amiga de Lara Jean) tem nesse escândalo.
   Lara Jean se vê insegura por perceber que Peter ainda é muito ligada a Gen, ela tenta ser forte e segura nas atitudes com Peter, mas no fundo fica se fazendo perguntas, se sentindo insegura e com medo de que ele ainda goste dela. E ao decorrer do livro vamos observar de perto o amadurecimento dela, é tão legal isso, ver a personagem crescer, amadurecer, ficar mais segura e confiante.
"Percebo agora que são as pequenas coisas, os pequenos esforços, que mantêm um relacionamento. E sei também que, de certa forma, tenho o poder de magoá-lo e também de fazê-lo se sentir melhor. Essa descoberta me deixa com um sentimento esquisito no peito, por motivos que não sei explicar." 

   Com Margot (irmã mais velha) ainda longe, na faculdade, Lara Jean sente mais ainda que precisa ser independente, crescer sozinha. E para confundir mais ainda as coisas, Jonh MacClaren aparece, depois de tanto tempo, ele foi um dos meninos que recebeu a carta de Lara Jean no livro anterior e aparece um tanto "atrasado" digamos assim, mas começa a mexer com o coração dela.
   Há momentos em que amamos o Peter Kavinsky e tem umas que tenho vontade de pular no livro e dar uns tapas nele (risos). São muitas fases a superar nesse romance e senti que estava passando por isso junto com a Lara Jean, de tanto que nos envolvemos.
"Meu pai disse que Peter não é o único garoto no mundo. Sei que é verdade, claro que é verdade. Mas veja meu pai. Minha mãe era a única garota no mundo para ele. Se não fosse, ele já teria encontrado outra pessoa.Talvez também esteja tentando proteger seu coração.Talvez sejamos mais parecidos do que imaginava." 

  Acho que a palavra que define essa história é "FOFO", não consigo pensar em outra palavra, definição mais adequada. Foi um livro leve de se ler e para nossa alegria a Jenny Han anunciou um terceiro livro que não estava previsto e claro que isso me deixou saltitando de alegria, para saber mais da Lara Jean, mais sobre essa doçura de história.
"Coloco a mão no peito dele, em cima do coração. Consigo senti-lo batendo. Afasto a mão. O coração dele é meu, só meu. Eu acredito agora. É meu para cuidar e proteger, é meu para partir." 

Notícia publicada pela Intrínseca sobre o terceiro livro: Always and forever, Lara Jean.
        Grande beijo!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Diários do vampiro - O despertar


 Em Fell Church, uma cidade pacata em West Virginia, a garota mais popular da escola Robert E. Lee apaixona-se por um vampiro com quatrocentos anos. Com a ajuda das amigas, Meredith e Bonnie, Elena fará tudo para seduzir Stefan. E Stefan fará tudo para proteger Elena… dele mesmo. O adolescente de olhos verdes, rosto clássico escondem um passado sombrio e uma sede que não consegue controlar. Com ele, arrasta a memória de um amor perdido e um irmão que apenas deseja vingança. Em Florença, no Renascimento, Stefan e Damon Salvatore lutaram pelo amor da mesma mulher. Séculos mais tarde, voltarão a fazê-lo. Diários do Vampiro – O Despertar é a introdução a um triângulo amoroso arrepiante: a história de dois irmãos vampiros que se odeiam e de uma garota que se vê dividida entre os dois.
   Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Terminei de ler o primeiro volume da série "Diários do vampiro" e estou assim "OH MY GOD, o que é isso?" (risos). Eu já estava meio que acompanhando a série, estou na 4ª temporada, e decidi ler o livro já que eu gostava. E foi uma extrema surpresa para mim porque teve momentos em que eu me perguntei se a série era baseada no livro mesmo. Ambos, livro e série, são bons, mas admito que durante a leitura houve momentos de amor e ódio, porque eu já estava bastante acostumada com a história da série e existem MUITAS coisas diferente, mas vamos lá.
   Conhecemos uma Elena Gilbert muito popular, que é como uma rainha na escola, uma garota que a princípio sinto na sua personalidade que ela é um pouco mimada, que bate o pé e pronto. Mas também doce e forte. Suas melhores amigas Bonnie  e Meredith (que é nova para mim, já que ela meio que some na série, risos). Mora com a tia Judith e sua irmã mais nova.
   Stefan, um cara novo na cidade, que veio do exterior e super misterioso. Tem muitos segredos que esconde das pessoas ao seu redor como o fato de ter 400 anos e ser vampiro.
   Elena se interessa quase que instantaneamente por Stefan, e ele simplesmente se afasta dela em todas as tentativas dela de se aproximar, deixando ela até mesmo constrangida, até pelo fato de estar acostumada a ter todos os garotos sempre aos seus pés. Ela vai tentar de todas as formas atrair a atenção dele, conquistá-lo e descobrir porque ele é tão indiferente a ela (e a todos). Assim como Caroline, que era amiga de Elena, mas que vem demonstrando muita inveja e tenta a todo tempo competir com ela, também ficou muito interessada em Stefan e vai tentar de várias maneiras envergonhar mais Elena  e chamar atenção de Stefan.
   Existe um romance entre os dois que, particularmente, não me envolveu muito no início, só me envolvi quase no final do livro, até por conta da aproximação deles e das revelações. Damon, irmão de Stefan, vai chegar meio que de "fininho" na história, mas causando bastante, como sempre. E causando muitos problemas, provocando confusões para o irmão e etc.
   A escrita da autora é fluída, li rápido, e já quero ler o próximo, mas devo deixar registrado aqui para vocês minhas indignações (risos). Sei que é diferente a série de TV e o livro, mas muitas coisas me incomodaram por serem tão diferentes, por exemplo, cadê o Jeremy?; na série eles inventam esse personagem, e simplesmente somem com a irmã pequena da Elena. Apesar dele ser um personagem bastante importante na série e estou muito curiosa com a continuação do livro porque quero descobrir mais de como foi construída a série, estou muito confusa, mas gostei bastante. Tenho que tentar ler sem associar a série ao livro, irei tentar, mas vocês imaginam o quão difícil é, não é mesmo? Estou bastante curiosa e espero que os próximos acalmem mais a minha mente, pois fiquei com ela a mil durante essa leitura, de tão confusa (risos).
   Me contem o que acham dessa série, me contem como estão lidando com isso porque eu não sei como! Haha
        Grande beijo pessoal!

 

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Lembra de mim? - Sophie Kinsella

   Lexi desperta em um leito de hospital após um acidente de carro, pensando que está em 2004, que tem 25 anos, uma aparência desleixada e um namoro desastroso. Mas, para sua surpresa, ela descobre que está em 2007, tem 28 anos, é chefe de seu departamento e sua aparência está impecável. E ainda é casada com um lindo milionário! Ela não pode acreditar na sorte que teve. Mas conforme ela descobre mais sobre a nova Lexi, nota problemas graves em sua vida perfeita. E, para completar, uma revelação bombástica pode ser sua única esperança de recuperar a memória.
Olá pessoal, tudo bem? Li pela primeira vez um livro da talentosa Sophie Kinsella e venho confessar a vocês que fui fisgada. Já estou ansiosa para ler outras obras dela. "Lembra de mim?" foi uma leitura muito leve e agradável, li bem rapidinho.
   Lexi passa por uma situação extremamente desesperadora, imagine sofrer um acidente e acordar no hospital sem se lembrar dos últimos três anos de sua vida. Pois é isso que acontece com ela, ela se lembra de estar em 2004 e não 2007. Tudo se esvaiu de sua cabeça após um acidente de carro; mas afinal de contas que carro, se ela nem ao menos sabe dirigir?!
   Quando ela acorda e começa a perceber o que realmente está acontecendo, em que ano ela está... Sua cabeça vira um turbilhão de perguntas, o que houve com seus dentes tortos, que agora são perfeitos e brancos, e com o seu corpo, que agora é super sarado, seus cabelos que estão totalmente brilhosos e bem cuidados, e aquelas unhas grandes e bem feitas, e principalmente que aliança era aquela em seu dedo? O que havia acontecido naqueles três anos? O funeral de seu pai foi um dia após ao que ela se lembrava, e ela não conseguia se lembrar do funeral do seu próprio pai.
   É assustador toda aquela situação mas quando Lexi conhece seu marido, Eric, um homem que ela considera um "deus grego", bem- sucedido, que lhe trouxe flores e foi tão atencioso com ela, começa a surgir na cabeça dela a ideia de que vive uma vida perfeita, além do mais ela agora é chefe do departamento onde trabalha, mora em uma mansão, tem roupas de grife... Mas será que é tudo assim tão perfeito?
   Suas melhores amigas não eram mais suas melhores amigas, e esse fato traz Lexi a tona para realidade, descobre que ela era uma chefe terrível ( uma chefe-má-do-inferno), e isso lhe dá um banho água fria, mas nossa protagonista é forte e ela decide reconquistar suas amigas. . Lexi luta para reconstruir sua vida, e principalmente resgatar seu emprego e seu casamento, que segundo um cara chamado Jon, estava para ter fim. Jon era supostamente amante de Lexi, o que também é um choque tremendo para ela, pois a Lexi de 2004 era uma pessoa fiel e nunca trairia seu marido. Porém é inevitável perceber que tudo o que ele fala é verdade.
"Tudo bem", diz ele, finalmente, enquanto parávamos em uma fila de automóveis. "Eu gosto da maneira como você chia em seu sono." " 

   Vamos vê-la lutando para tomar as rédeas de sua vida de novo, para fazer a coisa certa, para concertar o que a "Lexi versão 2007" havia feito, deixar de ser a cobra"! Me encantei pela história, vemos um recomeço de verdade, de alguém que não se lembra de parte de sua vida, uma parte muito importante diga-se de passagem. A escrita da Sophie é bem fluída, temos partes bem engraçadas, principalmente pelas trapalhadas de Lexi, o que deixa a leitura mais agradável e divertida. Também gostei bastante do amadurecimento que vi nela, o crescimento pessoal, que interfere em sua relação com as pessoas, ela querendo ser uma pessoa melhor do que acham que ela é. Super indico e já estou ansiosa por outras leituras dessa autora que já virei fã.
       Grande beijo!

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Adaptação de " Extraordinário" - R.J Palacio


   Olá pessoal, como vocês estão? Hoje vim falar um novidade (que não é tão novidade assim rs), mas eu não sabia, mas Extraordinário vai virar filme!!! Nem preciso falar o quanto estou feliz, porque o mundo todo já sabe que amo esse livro. Mas eu não sabia ainda dessa notícia.
   O ator que irá representar nosso querido Auggie será Jacob Tremblay, e a mãe dele será Julia Roberts. O roteirista será Steve Conrad e a produção está nas mãos de David Hoberman e Todd Lieberman. E dirigido por Stephen Chbosky. 
   Ainda não tem previsão de estréia mas ficarei de olho, aguardando ansiosa. Minhas expectativas estão bem altas, espero não me decepcionar apesar de saber que nunca chegará aos pés do livro, mas quero muito que nosso querido Auggie seja bem representado e de maneira fiel. 


   O livro foi publicado no Brasil pela Intrínseca em 2013. Autora: R.J Palacio. A resenha pode ser conferida aqui

        Grande beijo pessoal!